Entenda agora se vale a pena investir em aplicativos

Muitas empresas que recebem um orçamento para desenvolver ideias em seus aplicativos pensarão duas vezes se realmente vale a pena. Neste artigo, discutiremos se realmente vale a pena investir em aplicativos.

O mundo dos aplicativos é crescente?

É algo de muita importância estar presente no mundo online nos dias de hoje. Inclusive, isso é uma forma de manter a presença da marca nos devices de seus consumidores, conseguir agregar uma infinidade de dados dos mesmos, dado que a navegação é logada e assim identificável, assim criando um relacionamento maior e criando credibilidade em ambos os lados.

Hoje, é possível ver o tamanho do crescimento de aplicativos novos que surgem todos os dias. Afinal, são 48.000 aplicativos são baixados da App Store a cada minuto, para se ter uma ideia.

O mundo dos aplicativos só vem crescendo a cada ano/mês e isso influencia nas estatísticas também. Para se ter uma ideia, na última pesquisa realizada pelo UXDESIGN, foi constatado que:

• 60,3 minutos por dia: média de tempo que os usuários passam usando apps no celular;
• 22 minutos por dia: média de tempo que os usuários passam navegando na web pelo celular;
• 41 apps são instalados por smartphone, em média;
• 25% dos usuários só abrem um novo aplicativo uma vez, depois nunca mais;
• 60% dos usuários que deixam de abrir o app novamente em 7 dias, nunca mais retornam para ele;
• Usuários que ativam as tais push notifications voltam ao aplicativo 88% mais do que os que não ativam.

Os segmentos desse mercado

Vimos que o mercado de aplicativos movimenta trilhões de dólares pelo mundo e representa uma grande fonte de oportunidades para quem quer empreender. Mas essa é apenas a visão geral. 

Esse mercado se divide em diversos segmentos, que se subdividem em segmentos ainda menores, e conhecê-los é extremamente importante para quem quer investir em app. Afinal, para investir, é preciso encontrar o seu nicho e trabalhar em cima dele. É assim em qualquer mercado.

Mas quais são mesmo esses segmentos? Um dos principais deles é o de games mobile, segmento que movimentou 1,5 bilhão de dólares em 2018 e já conta com mais de 66,3 milhão de jogadores. Esses números colocam o Brasil na 13° posição no ranking mundial do setor de games para celular.

Investir em aplicativos é uma boa jogada?

Claro que sim. Afinal, investir em aplicativos úteis, seguros, consistentes e confiáveis é importante para a estratégia e posicionamento digital das marcas.

Outro fator positivo é a segurança, pois com a tecnologia é possível ter uma assertividade maior na identificação dos clientes de bancos. Incluindo a Geolocalização, reconhecimento facial, utilização da identidade via impressão digital, validação de dados digitais, etc, que garantem uma navegação mais segura e rápida.

Então, as grandes marcas possuem o desejo de investir nesse “canal” de comunicação e atendimento dos seus clientes, utilizando essa “janela” deixada por vários aplicativos que nasceram e já morreram – tornando seus aplicativos tão ou mais úteis que os aplicativos de Redes Sociais e troca de mensagens.

Vantagens

1. Criar aplicativos aumenta as vendas

Um bom aplicativo pode ser um facilitador de vendas para a empresa. Quando ele é estruturado em torno de uma boa experiência de usuário, é possível desenvolver um ambiente mais conveniente e controlado para que os usuários façam compras diretamente no smartphone.

Em alguns modelos de negócio, outras opções para facilitar as vendas podem ser utilizadas, como a disponibilização de cupons de desconto para quem estiver cadastrado no aplicativo ou a simples conveniência de poder pagar a conta de um restaurante, por exemplo, diretamente na mesa, no próprio celular, sem precisar passar pela burocracia de chamar o garçom e pedir a máquina de cartão de crédito.

Como é uma ferramenta versátil, o aplicativo pode estar presente em diversos momentos da jornada de compra, englobando-a por completo ou em apenas algumas etapas, o que será definido pela estratégia e pelo segmento da empresa.

2. Fortalece o relacionamento com os clientes

Aplicativos são uma maneira de estreitar os laços entre empresa e usuário. Como eles estão no smartphone da pessoa, é possível enviar notificações de promoções, oferecer conteúdo e acionar a base de clientes da organização com diversas ações criativas.

Dependendo do tipo de negócio, o aplicativo pode funcionar com um centralizador das ações de marketing de relacionamento da empresa, convidando o cliente para eventos de uma maneira mais próxima e direta, coletando feedback frequente dele sobre os produtos e serviços da organização.

3. Aprimora a fidelização

Aplicativos podem ser ótimos como ferramenta para a fidelização de clientes. Eles podem fazer a contagem de vezes que um cliente utiliza um serviço ou compra um produto para depois oferecer recompensas virtuais ou reais e incentivar o retorno dele.

Uma empresa de bebidas poderia criar um aplicativo que use a câmera do celular para permitir que o usuário escaneie códigos promocionais na embalagem do produto e a cada dez unidades consumidas esse cliente ganhará um cupom de desconto, por exemplo.

4. Cria um meio de atendimento direto

Um aplicativo também pode ser mais um canal de acesso do público ao atendimento e suporte da empresa. Quando existe a necessidade de entrar em contato com a organização, o cliente sempre vai buscar pela presença dela nas interfaces e mídias que ele mais utiliza.

Com um aplicativo que tenha a opção de contato com a empresa, o cliente pode resolver suas demandas com mais comodidade e isso minimizará sua insatisfação com um produto ou serviço da companhia.

Criar aplicativos que funcionem como ferramenta de atendimento direto é também uma forma de desenvolver com mais profundidade a experiência geral do cliente com a empresa, aumentando a interação de forma positiva.

Realmente vale a pena?

Sim, afinal, um dos principais motivos é, de acordo com uma pesquisa do Google, entre o ano de 2014 e 2015 houve um aumento de 112% no uso de smartphones para acessar a internet.

A previsão é de que até 2021 tenha mais de 8.6 bilhões de unidades de celulares, 1.8 bilhões de computadores e tablets, e 15.7 bilhões de unidades de dispositivos que possuam a internet das coisas.

Ou seja, nos dias de hoje, as pessoas passam mais tempo com seus smartphones usando aplicativos do que com seus familiares.

Via: Madein, Fluxo e Za9